O meu interesse particular pelo The Beatles não se deu pelos discos, mas por uma antológica passagem do filme Ferris Bueller's Day Off (EUA-1986),de John Hughes, que aqui no Brasil ficou conhecido por Curtindo a Vida Adoidado e virou febre entre o público adolescente da época.
Por causa da canção Twist and Shout, cantada numa parada alemã, pelo Matthew Broderick, foi o que me levou, quatro anos mais tarde a me deparar frente a frente com o Imagine (EUA-1988), de David L. Wolper e Andrew Solt, ainda no Ensino Médio, em uma escola da periferia do Recife, veiculado em VHS, durante uma aula (pasmem!) de Geografia.
Talvez por isso é que, na medida em que os anos escoavam, fui nutrindo uma paixão crescente, não tanto pelo The Beatles, mas por aquele modo distinto de narrativa: pessoas com histórias reais, perdas e danos reais, alegrias e dramas reais.
Ao longo dos últimos decênios, cavoucando aqui e acolá, descobri outros realizadores, como Eduardo Coutinho, Joris Ivens, Robert Flaherty, Walter Ruttmann, João Moreira Salles, Vladimir Carvalho, etc. E cada vez mais fui me interessando pela área.
Se então já estava envolvido com o teatro e me mantinha atento na forma como os encenadores trabalhavam duro para transpor para o palco as mais diversas dramaturgias, os documentários se transformaram, por sua vez, em um forte instrumento de pesquisa para o meu trabalho tanto como ator como encenador.
Contudo, nunca me vi como realizador... até a semana passada.
Pela primeira vez na vida, tive a alegria de gravar a primeira entrevista do primeiro documentário do qual participo. O trabalho, uma série de depoimentos de cunho memorialísticos, constitui uma seara nova para nós, os idealizadores. Estamos muito felizes, mesmo sabendo que o percurso daqui até o fim é ainda muito longo.
Venham sempre aqui, no blog (Contos Ruas Casas & Quintais), confiram as fotos e vídeos postados, acompanhem, troquem ideias conosco, perguntem, participem. Será um prazer.
Por causa da canção Twist and Shout, cantada numa parada alemã, pelo Matthew Broderick, foi o que me levou, quatro anos mais tarde a me deparar frente a frente com o Imagine (EUA-1988), de David L. Wolper e Andrew Solt, ainda no Ensino Médio, em uma escola da periferia do Recife, veiculado em VHS, durante uma aula (pasmem!) de Geografia.
Talvez por isso é que, na medida em que os anos escoavam, fui nutrindo uma paixão crescente, não tanto pelo The Beatles, mas por aquele modo distinto de narrativa: pessoas com histórias reais, perdas e danos reais, alegrias e dramas reais.
Ao longo dos últimos decênios, cavoucando aqui e acolá, descobri outros realizadores, como Eduardo Coutinho, Joris Ivens, Robert Flaherty, Walter Ruttmann, João Moreira Salles, Vladimir Carvalho, etc. E cada vez mais fui me interessando pela área.
Se então já estava envolvido com o teatro e me mantinha atento na forma como os encenadores trabalhavam duro para transpor para o palco as mais diversas dramaturgias, os documentários se transformaram, por sua vez, em um forte instrumento de pesquisa para o meu trabalho tanto como ator como encenador.
Contudo, nunca me vi como realizador... até a semana passada.
Pela primeira vez na vida, tive a alegria de gravar a primeira entrevista do primeiro documentário do qual participo. O trabalho, uma série de depoimentos de cunho memorialísticos, constitui uma seara nova para nós, os idealizadores. Estamos muito felizes, mesmo sabendo que o percurso daqui até o fim é ainda muito longo.
Venham sempre aqui, no blog (Contos Ruas Casas & Quintais), confiram as fotos e vídeos postados, acompanhem, troquem ideias conosco, perguntem, participem. Será um prazer.
Quiercles Santana
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